de repente imagem
de repente movimento
infinitos pigmentos
como se cada qual deles momento
grafia da luz marca um susto, paralisa um acontecimento
algo digno de ser recordado, algo que se não captado saudade
um brecar o tempo. ou talvez expandí-lo
construção de memória, fábrica de devaneios detalhes
silabas em olhares, melodias em cores expressão
colágeno contraste impressos em superfícies
buracos-negro em bloco
suspenso um mundo inteiro em suas mãos agulhas
fosco pinturas palavras em desenho
moléculas a olho nu, prisma abrupto
acompanhando gerações alma mergulhada em papel limão
foco frio, grafina fia, grafo fita fotografia
mensura fantasia, registra vida, revela poesia
fotografia
segunda-feira, 23 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
Dois
não me ensine a viver. viva comigo.
sinta como miro as montanhas. mira como sinto a juventude
e então me conteste.
diga que para ti nada disso serve. que teu horizonte é outro.
que enquanto vejo a grandeza dos morros vês a lindeza da da profundidade dos vales.
Viva-me
não me digas o que é vida. deixe-me viver contigo.
sentir a lágrima que te cai quando o céu muda sua cor no amanhecer.
cair contigo quando decides sentir as pedras ardendo em seus joelhos.
perceber que nada de que fazes é sadio pra mim.
que enquanto pensas em sumir, penso em brilhar
deixa Viver-te
Viva-me e deixa Viver-te.
assim possamos descobrir que somos Dois.
assim possamos Amar-nos
terça-feira, 3 de abril de 2012
Constância
constância
optei ouvir as Batidas cardíacas
optei os Mantras
devir inércia
devir Esperança
órbita elíptica dos Astros
navegando horizontes
Constância
rio Beijando margens
medito no leito dos Ventos escorridos
envelheço no soar dos Pêndulos
rodopiar das hélices Catavento
fluxo sanguíneo das artérias
devir inércia
devir Esperança
na tênue distancia entre o permanecer e o Desmanchar
optei
Constância
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